Fundamentos Do Teste De Software - Teste & Qualidade E Quanto Testar?

Teste é sinônimo de qualidade? Se testarmos o software, teremos qualidade?
Vamos tomar a definição de qualidade:

Qualidade: é o grau até o qual um componente, sistema ou processo, atende aos requisitos especificados e/ou às necessidades e expectativas do usuário ou consumidor.

Tendo essa definição, podemos dizer:

  • O teste por si só não constrói a qualidade do software
  • Tem a função de ajudar a medir a qualidade
  • Pode fornecer confiança na qualidade
  • Testes bem desenhados e executados reduzem os riscos de falhas

Avaliando a qualidade

Podemos afirmar que quanto menos defeitos encontrados, melhor será a qualidade do software?

Não! Pois uma vez que encontramos poucos defeitos, isso pode sinificar três coisas:

  • O software é realmente bom
  • O teste é fraco
  • O teste é fraco e o software também!
    Sem realmente saber a qualidade dos testes, não é possível tirar conclusões claras sobre a qualidade do software!

Avaliando a Qualidade

A qualidade custa menos!

Custa menos

A partir do momento em que realizamos as atividades com mais qualidade, reduzimos drasticamente o retrabalho, o custo de manutenção e chamados de suporte e obtemos um software bem estruturado que facilita novos projetos.

Na maioria dos casos, os projetos que alcançaram as menores taxas de defeitos são também os que alcançaram os prazos mais curtos.
Portanto, ter qualidade é mais barato do que não ter!

Quanto testar?

Quando sabemos que foi o necessário, que testamos o que era preciso? Devemos testar tudo, todos os cenários e casos de teste?
Na verdade, não funciona assim. Não devemos testar tudo. Isso não existe! Quer ver?

Quanto testar

Teste exaustível

É a abordagem na qual a suíte de teste abrange todas as combinações de valores e precondições de entrada.
É impraticável porque requer muitos recursos (pessoas), muito caro, muito tempo!

Testadores exaustos você encontrará, testes exaustivos não!

Quanto testar então?

Necessitamos de uma alternativa pragmática, acessível, rápida e que forneça resultados: priorização dos testes.
Além da avaliação de riscos nos auxiliar a definir o que testar e o que não testar, ela nos auxilia a decidir onde iniciar os testes e onde a maior carga de testes é necessária: Dessa forma, sempre tenha a seguinte regra:

Priorizar o teste de modo que, se for necessário pará-lo, você tenha certeza de que realizou o melhor teste no tempo disponível.
Não comece pelos mais fáceis ou de forma aleatória e sim por onde houver um risco maior.